A Universidade Federal da Bahia retomará, no semestre 2022.1, as atividades presenciais de ensino, pesquisa e extensão suspensas desde março de 2020, em função da pandemia do coronavírus. A decisão foi tomada por unanimidade pelo Conselho Universitário, reunido no dia 12 de novembro. O semestre 2022.1 começará no dia 07 de março e irá até 09 de julho.
A resolução do Consuni estabelece condições para um retorno seguro e inclusivo, com a qualidade própria da UFBA. Apenas os professores, técnicos e estudantes completamente vacinados - com duas doses ou dose única - poderão frequentar os espaços da Universidade, haja vista a manutenção do estado de emergência sanitária por conta da pandemia. Ainda que, no momento, o cenário epidemiológico seja favorável ao retorno presencial, será obrigatória a utilização de máscaras e o respeito a normas de biossegurança (como uso de álcool em gel e distanciamento mínimo entre assentos em salas e laboratórios, entre outros), conforme parâmetros estabelecidos por um Plano de Contingência a ser publicado em breve pelo Comitê de Acompanhamento da Covid na UFBA.
O semestre 2022.1 será a um só tempo regular - ou seja, terá seu planejamento acadêmico definido a partir das demandas dos colegiados dos cursos, como já vem ocorrendo - e especial - já que, dada a atipicidade em função da pandemia, não contará para fins de tempo máximo de curso e permitirá o trancamento de disciplinas a qualquer momento do semestre letivo.
A resolução preserva profissionais e estudantes portadores de comorbidades e seus respectivos cuidadores, além dos idosos acima de 60 anos, gestantes, lactantes e pais ou responsáveis por crianças que não estejam frequentando escola em razão da pandemia. Os servidores que se enquadrem em uma dessas situações poderão atuar remotamente, e aos estudantes nesses casos será permitido cursar componentes oferecidos online ou realizar exercícios domiciliares, dentro do limite de oferta dos respectivos departamentos.
A definição pela retomada de atividades acadêmicas presenciais implicará também a necessidade de adaptações nos espaços físicos da Universidade, a fim de proporcionar condições de ventilação, higiene e acessibilidade adequadas, atendendo aos parâmetros do Plano de Contingência e dos planos de biossegurança de cada unidade universitária.
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